Em míseros 23 dias, eu completo vinte seis anos e, para minha
surpresa, no mesmo mês Audrey Hepburn chegaria às suas oitenta e quatro
primaveras!
Por isso, para comemorar duplamente esse mês recomendo a
vocês um livro que me fez ainda mais um singelo admirador da pessoa, mulher, mãe
e estrela Hepburn: “Quinta avenida, 5 da
manhã”.
Essa obra prima de Sam Wasson narra do nascimento da moça como
atriz tendo foco na criação, nos bastidores e em todo o trabalho divisor
de águas em sua carreira: “Bonequinha de
luxo” (Breakfast at Tiffany’s), coroando Audrey como diva suprema.
Certamente a Sra. Hepburn nunca imaginaria que essa obra
seria hoje em dia referência no cinema como peça clássica e fundamental da
sétima arte ou tampouco preveria que um filme arriscado e polêmico para sua
época sobre uma mulher que tem o amar como profissão adquiriria admiradores e se
espalharia como pólvora em vários outros lugares, não só nas telas do mundo
afora, por todos esses anos.
Também é necessário salientar a riqueza e perfeição com a qual
Wasson aborda o plano sociocultural, mostrando ao leitor como Hollywood
criou toda uma estratégia para não ferir a boa moral da época e transformar a
adaptação de um livro polêmico em algo divertido e bem aceito pela grande nata Norte
americana. Principalmente para as
socialites nova-iorquinas, pois se identificaram com o jeito cool de ser da protagonista.
Mais que falar das facetas de um filme, o autor mostra que o
mesmo define o surgimento da nova mulher moderna, independente, atrevida que
fala de sexo numa visão feminina, porém mais reservada. Se você gosta de Sex
and the city, perceberá em Carrie Bradshaw um pouco da essência de Holly Golightly.
Uma diva nasce diva? Não, uma diva é lapidada em qualquer
coisa que os grandes estúdios queiram! Isso é claramente notado nas 255
páginas do livro, já que o mesmo traça um paralelo entre a criação do mito
Audrey e de outro em voga atualmente: Marilyn Monroe.
Sim, é levar duas divas com preço de uma! O livro mostra
como era a arte de arrematar estrelas para seus filmes, todo o jogo de sedução
e negociação dos produtores com seus assessores. Muitos não sabem, mas o nome
cotado para dar vida a Holly primeiramente era o de Marilyn, ideia essa descartada
no início do projeto, pois como já foi dito, curvas e sedução não eram vistos
abertamente com bons olhos na sociedade. Até vendia e muito, mas não seria bem aceito pelo público crescente, o feminino.
Diva eternaliza sua história em filmes séries e Moda:
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Cena de Bonequinhas de luxo |
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Anne Hathaway e Cruz em look Bonaquinhas de luxo |
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Williamgo
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