terça-feira, 17 de abril de 2012

Resenha de A Parisiense – O Guia de estilo de Ines de la Fressange


Oui, oui... (como diz a Princesa Franciny) Já faz algum tempo eu ganhei esse maravilhoso presente. Esse de qual vos falo é um bafafá fashion desses que ficam no ar aqui pela internet.  De tez avermelhada, feições douradas, e formas bem feitas ele vem arrancando suspiros de muitos fashion followers de plantão.
Mais precisamente recebi esse regalo de um de meus melhores amigos; o Hudson Pereira, que também atende por Chuck B., um membro da realeza fashion addicted aqui nessa loucura do mundo virtual.
Esse mimo nada mais nada menos é o livro A Parisiense – O Guia de estilo de Ines de la Fressange.

              


 Em 239 páginas, Ines insere seus leitores na realidade de uma verdadeira parisiense, seja quanto ao figurino (a autora dá dicas de como transformar looks batidos e presumíveis em escolhas divertidas e dignas da cidade das Luzes de onde quer que você seja!) ou apontando ótimos hotéis, spas, livrarias, cafés, bazares dentre outros.
O trabalho de Sophie me agrada também pelo fato de não ser algo puro e simplesmente sobre combinação. O barato da obra não é combinar sapatos com bolsas ou cabelo com maquiagem, sim lhe envolver em uma atmosfera francesa de simplicidade recheada de refinamento! Um “menos é mais” que salta à vista e conquista qualquer um ao seu redor.
Não só de Moda vive uma parisiense! Uma cidadã nata de Paris vive seus hábitos de uma maneira diferenciada, mais divertida, confortável, porém com estilo e graça: uma vida brasileira, americana ou árabe com aquele “Je ne sais quoi” da cidade dos apaixonados. Euzinho, além da parte da Moda amo a parte da decoração, histórica, a parte da beleza! Fora a diagramação, o papel, o cheirinho do livro mmmmm...
 Para quem buscou esse achado como guia fashion, desses de cabeceira vai se divertir muito e aprender sem esforço! O material além de dinâmico, tem conteúdo do A ao Z e para todas as suas horas de fraquezas; das dúvidas crônicas às corriqueiras!
Daí você se pergunta: “tudo é muito lindo, etc-etc: mas se eu não for a Paris, de que me adianta ver toda essa parafernália fashion? Para que por água na minha boca?!”.
Por isso vale a pena ressaltar outro ponto positivo do livro: as dicas dos lugares que podem salvar sua vida em Paris; lugares online! Agora sim, você pode ter a mesma versatilidade de qualquer parte do mundo!
Quando abro o livro, tenho um flashback que me leva a uma das séries mais aclamadas pelos fashionistas: ”Sex and the City”. Sinto-me teletransportado ao episódio no qual Carrie pisa em terras francesas, arrancando nossos suspiros com sua simpatia, estilo, roupas, façanhas e bom-humor! Isso define e resume bem “A parisiense”: Graça, elegância, mágica sem forçação de barra ou pretensão. 

SATC -   Uma americana em Paris

SATC -   Uma americana em Paris

SATC -   Uma americana em Paris


Vale  muito apena assistir a esse vídeo! Além de delicioso, tem uma pitadinha de "A parisiense" também!

Je Ne Veux Pas Travailler (Sweet French cliché)

Espero que vocês gostem dessa super dica!


Williamgo

 Imagens Google



sábado, 14 de abril de 2012

"Moda é oferta, estilo é escolha" Glória Kalil


Ser fashion... Eita adjetivo meio bicho de sete cabeças, quatro estações, muitos modismos, tribos e confusão! Todos querem estar na moda.

Todo mundo quer fazer o carão, o já conhecido e venerado “Je ne sais quoi”; aquela coisa acordei, vesti meu jeans super bem lavado, meus ankle boots peep toe de tachinhas, minha regata “podrinha” e cabelos com atitude mil. Não é verdade? Entretanto, isso é estar na Moda, é ter estilo? 

Quem dita a Moda? Quem ainda usa essa palavra “dita”? Isso de flúor, animal print, vermelhos que incendeiam o verão e os nudes que esquentam a imaginação do bofe?

E se por estar acima do peso, uma peça flúor aumenta meu quadril ou um nude, ao invés de esquentar, assusta meu bofe de ouro?!

Para quem curte realmente Moda, e não vive na futilidade fashion, vale a pena conferir um pouco mais das estruturas da Moda, da história e, por conseguinte, do mercado fashion. Por isso, sugiro aos meus queridos leitores um especial do De frente com Gabi, onde a convidada é Glória Kalil.

Da primeira vez que li o Chic da Glória detestei a maneira como ela defendia "o ser chique". Tudo muito cheio de regras, normas, combinações prontas; tudo no estilo “feito pra não errar!”; o que para mim era sinônimo de prisão e não de expressão.

Porém, depois que vi essa entrevista, me deparei como uma mulher mais moderna, com concepções atuais e flexíveis. Não existe a verdade única, o comprimento certo ou a cor da vez.
Glória deixa bem claro que a Moda depende de vários fatores e diretrizes. Na verdade, essa é uma soma de valores distintos que tecem uma realidade sedutora de um “Je ne sais quoi” complexo: história, momentos políticos,socioeconômicos, mercado,inteligência e, claro, sensibilidade artística.

Gosto de pensar que toda essa mescla gera um grito de informação e expressão para o mundo, que de maneira intrigante, é absorvida por uma massa ou certos grupos; sendo assim decodificada pelos indivíduos pertencentes aos mesmos e transformada em sua voz, na sua verdade: no seu estilo, forma de viver, realidade e maneira de ser, que é a identidade própria.

Gostaram dessa introdução? Assista aos vídeos. Gostaram das minhas colocações? Não?! Então escrevam para mim!

Futilidade fashion? Isso para mim é muito pouco! Moda com consciência e conteúdo? Isso para mim é 4fashion4all!


Williamgo