Ser fashion... Eita
adjetivo meio bicho de sete cabeças, quatro estações, muitos modismos, tribos e
confusão! Todos querem estar na moda.
Todo mundo quer fazer o carão, o já conhecido e
venerado “Je ne sais quoi”; aquela coisa acordei, vesti meu jeans super bem
lavado, meus ankle boots peep toe de
tachinhas, minha regata “podrinha” e cabelos com atitude mil. Não é verdade?
Entretanto, isso é estar na Moda, é ter estilo?
Quem dita a Moda? Quem ainda
usa essa palavra “dita”? Isso de flúor, animal
print, vermelhos que incendeiam o verão e os nudes que esquentam a imaginação do bofe?
E se por estar acima do peso, uma peça flúor
aumenta meu quadril ou um nude, ao invés
de esquentar, assusta meu bofe de ouro?!
Para quem curte realmente
Moda, e não vive na futilidade fashion, vale a pena conferir um pouco mais das
estruturas da Moda, da história e, por conseguinte, do mercado fashion. Por
isso, sugiro aos meus queridos leitores um especial do De frente com Gabi, onde a convidada é Glória Kalil.
Da primeira vez que li o Chic da Glória detestei a maneira como
ela defendia "o ser chique". Tudo muito cheio de regras, normas, combinações
prontas; tudo no estilo “feito pra não errar!”; o que para mim era sinônimo de
prisão e não de expressão.
Porém, depois que vi essa
entrevista, me deparei como uma mulher mais moderna, com concepções atuais e
flexíveis. Não existe a verdade única, o comprimento certo ou a cor da vez.
Glória deixa bem claro
que a Moda depende de vários fatores e diretrizes. Na verdade, essa é uma soma
de valores distintos que tecem uma realidade sedutora de um “Je ne sais quoi”
complexo: história, momentos políticos,socioeconômicos, mercado,inteligência e,
claro, sensibilidade artística.
Gosto de pensar que toda
essa mescla gera um grito de informação e expressão para o mundo, que de
maneira intrigante, é absorvida por uma massa ou certos grupos; sendo assim decodificada
pelos indivíduos pertencentes aos mesmos e transformada em sua voz, na sua
verdade: no seu estilo, forma de viver, realidade e maneira de ser, que é a
identidade própria.
Gostaram dessa introdução?
Assista aos vídeos. Gostaram das minhas colocações? Não?! Então escrevam para
mim!
Futilidade fashion? Isso
para mim é muito pouco! Moda com consciência e conteúdo? Isso para mim é
4fashion4all!
Williamgo
adorei o texto, querido!
ResponderExcluiré aquilo, estilo é atitude, não o contrário, rs*
vou ver as entrevistas com calma, depois
smack
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTem razão, vestir é mais interessante quando liberta do que quando escraviza e oprime. Parabéns pelo texto. Beijos!
ExcluirSempre, Aline!:) Beijos!
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