sábado, 14 de abril de 2012

"Moda é oferta, estilo é escolha" Glória Kalil


Ser fashion... Eita adjetivo meio bicho de sete cabeças, quatro estações, muitos modismos, tribos e confusão! Todos querem estar na moda.

Todo mundo quer fazer o carão, o já conhecido e venerado “Je ne sais quoi”; aquela coisa acordei, vesti meu jeans super bem lavado, meus ankle boots peep toe de tachinhas, minha regata “podrinha” e cabelos com atitude mil. Não é verdade? Entretanto, isso é estar na Moda, é ter estilo? 

Quem dita a Moda? Quem ainda usa essa palavra “dita”? Isso de flúor, animal print, vermelhos que incendeiam o verão e os nudes que esquentam a imaginação do bofe?

E se por estar acima do peso, uma peça flúor aumenta meu quadril ou um nude, ao invés de esquentar, assusta meu bofe de ouro?!

Para quem curte realmente Moda, e não vive na futilidade fashion, vale a pena conferir um pouco mais das estruturas da Moda, da história e, por conseguinte, do mercado fashion. Por isso, sugiro aos meus queridos leitores um especial do De frente com Gabi, onde a convidada é Glória Kalil.

Da primeira vez que li o Chic da Glória detestei a maneira como ela defendia "o ser chique". Tudo muito cheio de regras, normas, combinações prontas; tudo no estilo “feito pra não errar!”; o que para mim era sinônimo de prisão e não de expressão.

Porém, depois que vi essa entrevista, me deparei como uma mulher mais moderna, com concepções atuais e flexíveis. Não existe a verdade única, o comprimento certo ou a cor da vez.
Glória deixa bem claro que a Moda depende de vários fatores e diretrizes. Na verdade, essa é uma soma de valores distintos que tecem uma realidade sedutora de um “Je ne sais quoi” complexo: história, momentos políticos,socioeconômicos, mercado,inteligência e, claro, sensibilidade artística.

Gosto de pensar que toda essa mescla gera um grito de informação e expressão para o mundo, que de maneira intrigante, é absorvida por uma massa ou certos grupos; sendo assim decodificada pelos indivíduos pertencentes aos mesmos e transformada em sua voz, na sua verdade: no seu estilo, forma de viver, realidade e maneira de ser, que é a identidade própria.

Gostaram dessa introdução? Assista aos vídeos. Gostaram das minhas colocações? Não?! Então escrevam para mim!

Futilidade fashion? Isso para mim é muito pouco! Moda com consciência e conteúdo? Isso para mim é 4fashion4all!


Williamgo

4 comentários:

  1. adorei o texto, querido!

    é aquilo, estilo é atitude, não o contrário, rs*

    vou ver as entrevistas com calma, depois

    smack

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Tem razão, vestir é mais interessante quando liberta do que quando escraviza e oprime. Parabéns pelo texto. Beijos!

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